Atílio Sozzi Nogueira 1
Thaynara Carvalho de Lima 2
George Hamilton de Souza Pinto 3
Marcos Aguiar de Souza 4
Ricardo José Bottecchia 5
Resumo
O estresse percebido é dependente da avaliação que o sujeito faz de seus recursos pessoais para desempenhar frente às adversidades. Aqueles que carecem de autoestima positiva, crença em si mesmo e não tenham desenvolvido resiliência em experiências anteriores, aumentam o nível do estresse percebido, comportando-se disfuncionalmente. As diferenças individuais sucedem em avaliações e respostas emocionais variadas. As respostas de estresse excessivas são desadaptativas, podendo ocasionar síndromes e até fobias. Já o
mindfulness é um construto que pode ser traduzido como “atenção plena”. Não há consenso acerca de sua compreensão e operacionalização. Pode ser interpretado como um traço associado à atenção e à consciência, capaz de gerar bem-estar e autorregulação, passível de ser aperfeiçoado através de práticas como a meditação, por exemplo. Também pode ser entendido como um estado não automático de funcionamento geral, a partir das definições de
mindful e
mindless. O primeiro refere-se ao engajamento pleno com o ambiente e o segundo a quando não se tem consciência sobre a atividade da atenção. Pesquisas apontam que existe relação direta entre a maior consciência e os relatos de maior felicidade, melhoria de funções imunológicas e contribuição para desfechos de quadros de ansiedade e depressão. A pesquisa procurou compreender a associação entre os dois fenômenos em cadetes da AMAN, que vivem uma formação bélica, muitas das vezes em situações que buscam a imitação do combate, com pressão psicológica controlada e associada a dificuldades de caráter físico. O instrumento para avaliar o estresse percebido foi uma escala adaptada e validada na AMAN e para o estudo do mindfulness foi utilizada a Escala de Atenção e Consciência Plenas (MAAS). Participaram voluntariamente deste estudo 243 cadetes. Os dados foram analisados através dos softwares SPSS 20 e AMOS 19. A análise indicou uma forte associação negativa e significativa entre os fenômenos, assim como um bom ajuste do modelo, confirmado através de níveis satisfatórios atingidos pelos principais indicadores (X2/gl = 1,550; GFI = 0,919; RMR = 0,054, AGFI = 0,996; e RMSEA = 0,048). Os resultados são satisfatórios e contribuem para estudos que visem a melhoria da qualidade de vida e bem-estar no sistema ensino-aprendizagem no contexto da AMAN.
Palavras-chaves: Estresse percebido;
mindfulness; militar.
Introdução
Este estudo buscou, a partir da perspectiva do campo organizacional, com foco na gestão de pessoas, pesquisar variáveis centrais para o desempenho global dos cadetes. Assim, foram explorados os fenômenos do estresse percebido e da atenção plena (
mindfulness) dos discentes.
Para o estudo do estresse percebido foi utilizada uma escala adaptada e validada na AMAN. Já para o melhor entendimento do
mindfulness, foi empregada a Escala de Atenção e Consciência Plenas (MAAS).
O estudo do comportamento organizacional visa investigar as relações entre as pessoas, grupos, estruturas e o comportamento no interior da organização, tudo com o objetivo de prestar assessoria para o desenvolvimento de atividades laborais com maior eficácia. Este estudo aponta propostas de ações voltadas para o aumento de produtividade, melhoria da qualidade de vida e de bem-estar no trabalho (Robbins, 2005).
Muitas destas organizações investem na seleção e capacitação de seus quadros através de métodos cada vez mais eficazes. A busca dos quadros ideais também acontece nas Forças Armadas Brasileiras (FFAA), a partir de metódicos processos de seleção e treinamento, pois são instituições muito peculiares, em razão da relevância de suas missões e tarefas voltadas para a defesa nacional (Brasil, 2014a).
O Exército Brasileiro (EB) é a Força Armada responsável pelo combate terrestre. O Artigo 142 da Constituição Federal de 1988 (CF/88) prevê que o EB é uma instituição nacional permanente e regular, organizada com base na hierarquia e na disciplina, destinada à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e da lei e da ordem (Brasil, 2003). Um de seus objetivos é o de estar sempre pronto a contribuir na garantia dos interesses nacionais e a dispor de capacidades compatíveis com a estatura política da Nação brasileira no cenário mundial (Brasil, 2014a).
O Exército necessita que a formação dos jovens recém-ingressos na carreira seja conduzida com foco no desenvolvimento de uma personalidade militar básica, com consistente estrutura ética e sólido desenvolvimento atitudinal (Brasil, 2014b).
Uma de suas escolas de formação mais importante é a Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), único estabelecimento de ensino superior que forma oficiais combatentes de carreira das armas do Exército Brasileiro (Infantaria, Cavalaria, Artilharia, Comunicações e Engenharia), do Serviço de Intendência e do Quadro de Material Bélico, habilitando-o para exercício dos cargos de tenente e capitão não aperfeiçoado, previstos nos quadros de organização, em tempo de guerra ou de paz. Destina-se também a graduar o bacharel em Ciências Militares e a iniciar a formação do futuro chefe militar. Seu aluno é a praça especial com o título de cadete (Brasil, 2014b).
O Curso de Formação e Graduação de Oficiais de Carreira da Linha de Ensino Militar Bélico ocorre em 5 anos, sendo o 1º ano cursado na Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx) e os 5 anos seguintes na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), todos em regime de internato (Brasil, 2014b).
É estruturado em três fases distintas: a 1ª fase, correspondendo ao ano da EsPCEx, a 2ª fase ao 1º ano da AMAN, ambas com a finalidade de iniciar a formação do cadete, com a obtenção de conhecimentos comuns a todos os cursos, habilitando-o ao prosseguimento nos 2º, 3º e 4º anos da AMAN. A 3ª fase corresponde aos 2º, 3º e 4º anos da AMAN. Complementa a formação dada ao cadete nas 1ª e 2ª fases, habilitando-o para o desempenho de cargos de tenente e capitão não aperfeiçoado das Armas, Quadro e Serviço, orientando o futuro oficial quanto ao prosseguimento dos estudos necessários para os cargos de capitão aperfeiçoado e, também, para os de postos mais elevados (Brasil, 2014b).
A AMAN visa conciliar o ensino acadêmico (base científica e humanística) ao ensino militar (conhecimentos técnico-profissionais), com ênfase no desenvolvimento de diversos conteúdos atitudinais, como liderança e chefia. O processo de formação busca preparar o oficial da atualidade para que seja empregado em operações altamente descentralizadas, devendo decidir de forma acertada e rápida. (Brasil, 2015).
A formação do futuro oficial combatente de carreira do Exército tem como um de seus preceitos a elevada exigência na direção de suas atividades, conduzidas em sua maior parte em regime de internato, com intensa rotina diária - desde o amanhecer, com o “toque da alvorada”, até as 22:00 horas, com o “toque de silêncio”. Ao longo do dia, os discentes recebem diversos encargos e deveres, que devem ser cumpridos sob condições de rígida disciplina e exposição aos riscos inerentes ao treinamento militar (Brasil, 2014a).
As atitudes e os valores próprios dos militares, bem como a capacitação técnico-profissional e desempenho acadêmico são observados, desenvolvidos e avaliados por meio de um cuidadoso e realístico programa de instrução e ensino, que abarca aulas, provas, exercícios e manobras, onde o risco estará muitas das vezes presente. Os cadetes são submetidos a rigorosos testes de avaliação, que medem seu desempenho acadêmico nas áreas cognitiva, afetiva e psicomotora para a carreira militar (Brasil, 2014a).
Neste contexto, o ambiente da formação militar é percebido por muitos discentes como estressante. Assim, os estímulos ambientais são enfrentados singularmente por cada sujeito, cada um responderá de acordo com sua avaliação pessoal. O fato pode ser enfrentado por um indivíduo como um desafio, já por outro como uma ameaça. O
estresse percebido conjuga a emoção, a cognição e o comportamento. Sujeitos com baixa crença em si mesmo, carência de recursos pessoais, possivelmente, o estresse percebido terá níveis mais altos dos que possuem autoeficácia, resiliência, apoio social e boas estratégias de enfretamento. (Williams, 2010).
A vivência da situação estressora pode ser adaptativa ou ocasionar desajustes fisiológicos, psicológicos e até sociais. Enquanto uma pessoa pode confrontar a situação aprendendo novas habilidades e reconhecendo suas potencialidades, outras podem desenvolver situações verdadeiras de pânico e fobias. As reações podem variar em respostas de “congelamento”, “luta” ou “voo” (Brandtstädter, 2006). O congelamento são estados em que o sujeito não encontra formas de agir, sua ação é a não-reação ao estímulo. Já na luta, há defrontação com o estímulo, independente de seus resultados. E, por último, o voo. Este configura ações de esquiva, como a negação e a distração.
Consoante Fredrickson (1998), as emoções positivas e negativas são adaptativas. Para ele, as negativas auxiliam o homem a desenvolver sua atenção e a construir repertórios de respostas em situações ameaçadoras. Em contraste, as positivas, na maioria dos casos, aperfeiçoam-se em situações confortáveis e seguras. Assim, enquanto as situações que geram emoções negativas possibilitam a pessoa a aprender a retrair e proteger-se, as que geram as emoções positivas facilitam a abertura, a expansão e a novas descobertas.
A avaliação da situação estressora compõe-se de várias etapas. A primeira é a antecipação das consequências. A pessoa na apreciação pode apegar-se as perdas e aos ganhos ou as ameaças e desafios. O julgamento do estímulo como perdas e ganhos, ou ameaças e desafios está relacionado, no caso das perdas e ganhos, as experiências vividas armazenadas na memória, retorno ao passado. E as ameaças e desafios é a projeção dos possíveis resultados de seu comportamento, lançar-se no futuro. A segunda etapa corresponde ao processo de avaliação secundária (Lazarus 1966; 1991a). Momento de autoavaliação, no qual o homem equaciona seus recursos com a demanda percebida por ele. Os recursos incluem suas competências, habilidades, conhecimentos, apoio social ou material.
A terceira avaliação envolve a análise das consequências caso as demandas não sejam satisfeitas. E a última etapa cinge na valência pessoal do sucesso ou fracasso para o envolvido na situação. Neste momento, a importância ao vencer ou perder estará relacionada à dependência do sujeito pelo resultado. Por exemplo, se minha autoestima se correlaciona positivamente com os resultados positivos, ao não atingir as demandas, ocorrerá um rebaixamento neste sentimento. (Lazarus, 1991b).
As diferenças individuais sucedem em avaliações e respostas emocionais variadas. As respostas de estresse excessivas ou inadequadas são oriundas de distorções de avaliação em uma ou mais etapas das referenciadas acima. Características como alta autoestima, autoeficácia, resiliência, grupos sociais são importantes componentes para o controle de respostas desajustadas.
As respostas de estresse mal adaptadas, transitórias ou permanentes, incluem má conduta ou transtornos como a depressão, síndrome do pânico e a ansiedade. A má conduta, geralmente, caracteriza-se por comportamentos aditivos como o alcoolismo e a drogadição; violações de regras ou comportamento criminoso; agressividade generalizada, como mutilar corpos, matar ou torturar prisioneiros e até automutilações. Assim como as reações adaptadas, as mal adaptadas são, também, resultantes de respostas fisiológicas, fatores individuais e o contexto social. (Brian, 2008).
A vivência do estresse é singular, cada sujeito irá avaliar a situação estressora dependentemente de seus recursos pessoais e históricos de vida anterior. Nada obstante, há formas de treino e preparo para o enfrentamento de estímulos estressores.
Na formação militar, o aluno experiência situações simuladas de exercícios reais que irá enfrentar quando formado. Estas vivências auxiliam o desenvolvimento de estratégias de enfretamento e controle emocional de forma assistida, tendo em vista o caráter simulado da situação. Para alguns autores (Beilock, Carr, MacMahon & Starkes, 2002), o traquejo possibilita a redução dos efeitos negativos do estresse, a essa prática nomeia-se Inoculação do Estresse. Técnicas de inoculação envolvem pré-exposição ao estresse e treinamento em condições que incorporam contextos estressantes. Na terapia comportamental, o trabalho com fobias diversas utiliza técnica semelhante à inoculação, a dessensibilização. Esta consiste em diminuir os sintomas de fobia ao colocar a pessoa em contato gradual com o objeto fóbico. (Brian,2008).
Para fazer frente a estas vivências estressantes, estudos tem mostrado que que existe relação direta entre a maior consciência (
mindfulness) e os relatos de maior felicidade, melhoria de funções imunológicas e contribuição para desfechos de quadros de ansiedade (Langer, 2014)
Desta forma, a pesquisa se justifica por contribuir com a melhor orientação do processo ensino-aprendizagem, na busca da excelência da formação dos futuros oficiais do Exército Brasileiro, voltada ao emprego em missões constitucionais baseadas no artigo 142 da Constituição Federal. Os resultados poderão ser adequados, também, às formações de quadros da Marinha e Força Aérea, como também à formação de militares das Forças Auxiliares.
Método
Participantes
Participaram do estudo um total de 243 cadetes da AMAN. A faixa etária variou de 18 a 26 anos. A pesquisa foi identificada e a participação foi voluntária, através do preenchimento de formulários impressos, contendo o instrumento de pesquisa. Todos os cadetes estudam em regime de internato com dedicação exclusiva ao curso.
Instrumentos
Para o estudo do
estresse percebido, foi utilizada uma escala própria desenvolvida na AMAN. Composta por 36 itens em formato tipo Likert de 5 pontos, variando de 1 (discordo totalmente) a 5 (concordo fortemente), distribuídos de forma não sequencial.
Esta escala abrange as atividades desenvolvidas nos quatros anos de formação, além de peculiaridades do curso, como a distância da família, sistema de internato, convivência com cadetes de diversas culturas e itens relacionados aos aspectos estruturais, como o ambiente físico da academia.
Para o estudo do
mindfulness, foi realizada a adaptação da
Mindful Attention Awareness Scale (MAAS (Brown & Ryan, 2003) para o contexto dos cadetes da AMAN. Constitui-se em um instrumento de auto relato que visa medir diferenças individuais na frequência de estados de atenção e consciência plena de acordo com o tempo.
Foi adaptado da seguinte forma: 15 itens em formato Likert de 5 pontos, variando de 1 (discordo totalmente) a 5 (concordo fortemente). A aplicação deste instrumento visou medir o fenômeno
mindfulness dado pela escala e verificar se a mesma estava adaptada à realidade dos cadetes.
Procedimentos
Os participantes foram contatados em sala de aula e orientados a preencherem o questionário impresso disponibilizado.
Os questionários foram respondidos em sala, de forma coletiva, somente por voluntários. Todos os participantes assinaram Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.
Resultados/Discussão
Os dados foram analisados através dos softwares SPSS 20 e AMOS 19
Análise descritiva das variáveis do estudo: Com o objetivo de melhor compreender o fenômeno do estresse percebido e do
mindfulness, foram calculadas a média, mediana e desvio padrão das principais variáveis de estudo, conforme a Tabela 1.
Com relação ao
estresse percebido, conforme pode ser observado na Tabela 1, a média e a mediana foram acima de 2,5, com desvio padrão relativamente baixo (0,59). Estes dados corroboram com o contexto da formação militar, em um ambiente no qual o discente tem de obedecer a severas normas disciplinares e a estritos princípios hierárquicos, o que pode ser percebido por muitos como estressante.
Quanto ao
mindfulness, percebe-se na Tabela 1 que a média e a mediana são acima de 3,5, com desvio padrão relativamente baixo (0,64). Estes dados elevados podem ser explicados pelo fato do cadete, em decorrência da intensa rotina de formação, caracterizada por diversas atividades, acaba por desenvolver sua atenção em cada tarefa, para que possa cumpri-las de forma organizada.
Correlação entre as variáveis do estudo: O coeficiente de correlação de Pearson (r), também conhecido de correlação linear ou simplesmente r de Pearson, é o grau de relação entre duas variáveis quantitativas e apresenta o grau de correlação através de valores situados entre -1 e +1. Quando este coeficiente se aproxima de 1, quando uma variável aumenta a outra também aumenta (correlação positiva). Já quando o coeficiente se aproxima de -1, quando uma aumenta a outra diminui (correlação negativa).
A Tabela 2 apresenta o coeficiente de correlação de Pearson entre as variáveis do estudo.
Verifica-se que, conforme hipotetizado a partir da teoria, houve forte correlação negativa e significativa entre estresse percebido e
mindfulness. Em outras palavras, os dados sugerem uma tendência de que aqueles que possuem maior atenção plena nas atividades acabam por ter menos estresse.
Modelo geral do estudo: Por fim, com o objetivo de apresentar um modelo que integrasse as duas variáveis principais do estudo, foi elaborado um modelo explicativo da associação as variáveis de estudo, conforme a Figura 1.
Figura 1: Modelo Geral do Estudo
Como pode ser visto na Tabela 3, foram obtidos índices satisfatórios nos principais indicativos utilizados em Ciências Humanas e Sociais.
Assim, conclui-se que as análises realizadas apontam para a adequação modelo proposto para a investigação destes fenômenos no contexto dos cadetes da AMAN.
Conclusões
Os resultados apresentados no estudo possibilitam concluir ambas escalas (estresse percebido e
mindfulness), possuem boas qualidades psicométricas para aplicação junto ao contexto militar da AMAN.
Os indicadores justificam a utilização das escalas em estudos com os cadetes do Exército Brasileiro. Estudos complementares estão sendo desenvolvidos, tudo com o intuito de melhor investigar os fenômenos.
O atual estudo integra uma investigação longitudinal, com vistas a correlacionar as variáveis de estudo com o desempenho do cadete da AMAN.
Estes resultados devem ser interpretados com cautela, pois o estudo foi feito com uma amostra específica de cadetes da AMAN. Assim, os achados não podem ser generalizados para as demais populações. Por fim, as características específicas da amostra podem ter acentuado os efeitos do método sobre os itens da escala. A integração e semelhança entre os Estabelecimentos de Ensino Superior das três Forças Armadas poderão permitir, no futuro, a aplicação destes instrumentos nas escolas de formação de oficiais destas forças irmãs.
Os resultados certamente apontam para um suporte mais adequado para o processo ensino-aprendizagem. Estudos futuros que correlacionem a validade de construtos das escalas com outras escalas de medida psicológica poderão contribuir para esta discussão, visando a qualidade de vida no trabalho no âmbito do Curso de Formação e Graduação de Oficiais de Carreira da Linha de Ensino Militar Bélico do Exército Brasileiro.
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1 Mestrando em Psicologia-UFRRJ - Major/AMAN
2 Mestranda em Psicologia-UFRRJ - 1º Tenente/AMAN
3 Doutorando em Psicologia-UFRJ - Tenente Coronel/AMAN
4 Doutor em Psicologia e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro
5 Pós-Doutor em Neurociência e colaborador da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro