Daiane Neves de Souza, Eduardo Márcio Zaro
A Ginástica Laboral surgiu como profilaxia contra os problemas causados por distúrbios osteomusculares, relacionados ao trabalho. Trabalhadores que passam maior parte do tempo sentado tem um aumento na pressão dos discos, coxas e nádegas, acrescido de uma postura inadequada, surge problemas físicos, fadiga e dores lombares. Pesquisadores suspeitam que esse mal tenha uma estreita relação com o encurtamento gradual da musculatura posterior da coxa - os isquiotibiais, como consequências inclinam para frente o segmento lombar da coluna vertebral, imposto pelo uso excessivo da cadeira. A flexibilidade de quadril possibilita maior mobilidade diminuindo o risco de afastamentos por lesões, aumentado a amplitude e qualidade do movimento bem como uma melhora da postura corporal e autonomia nas atividades da vida diária. A ginástica laboral tem um papel importantíssimo, pois visa compensar as estruturas mais utilizadas, alongando, relaxando, tonificando e ativando as que não são tão requeridas. O objetivo deste estudo de caráter experimental foi correlacionar a frequência nas aulas de ginástica laboral com o nível de flexibilidade de quadril dos trabalhadores da indústria, que realizam suas atividades sentados. Foi realizado um monitoramento da frequência anual, e aulas de alongamento 3x por semana, com duração de 15 minutos, diversos tipos de alongamentos (MS e MI), e ao final a avaliação da flexibilidade de quadril, o método utilizado foi o teste sentar e alcançar. Participaram da amostra 123 trabalhadores, 92 homens e 31 mulheres. Os trabalhadores foram divididos em 3 grupos: A - 41 indivíduos que obtiveram 70% á 100% da frequência anual na ginástica laboral; B –