A agressividade e a raiva são associadas à depressão, à irritação, à impaciência e à competição constante. Alguns cardiologistas americanos, como Ray Rosenman, afirmam que a raiva aumenta o risco de uma fatalidade cardíaca similar ao indivíduo que fuma ou é hipertenso. Quando a pessoa, altera o seu comportamento, ela pode reduzir em até 50% as chances de ataques cardíacos mais do que aqueles que apenas seguem dietas, fazem exercícios físicos ou tomam medicamentos. Sugira ao seu marido que pratique alguma técnica de relaxamento como a respiração abdominal e se exercite regularmente.
Os afazeres do dia-a-dia podem ser desgastantes, com reflexos nas articulações e nos músculos. Movimentos bruscos, levantar pesos e uma postura descuidada fazem com que o corpo sofra muito. É importante ter assistência médica competente para primeiro diagnosticar a dor. Muitas pessoas têm dificuldade para entender como os indivíduos que sofrem dor crônica passam mal quando sentados por muitas horas, mas sentem alívio quando se exercitam. A atividade física provoca a produção de endorfinas, químicos com a mesma composição da morfina e que, portanto, causam um alívio temporário à dor, independente de sua origem. O sono, a massagem e os remédios também reduzem a dor, mas nenhuma dessas modalidades significa cura. O alívio pode durar até seis horas, dependendo do nível de stress da pessoa. Ironicamente, são os dois extremos - exercícios físicos e relaxamento profundo - que produzem a forma mais natural de aliviar a dor.
As pessoas com bulimia - ciclo incontrolável de orgia gastronômica seguida de vômito auto-indizido, uso de diuréticos ou laxativos ou exercício vigoroso excessivo para não ganhar peso - vão ao médico com freqüência em busca de tratamento para sintomas relacionados à sua desordem de apetite. No entanto, como os bulímicos em geral têm peso normal e parecem pessoas saudáveis, os médicos nem sempre detectam a causa do problema. As pesquisas mais recentes nessa área, nos Estados Unidos, sugerem que o médico faça duas perguntas: "Você está satisfeito com seus hábitos alimentares?" e "Você come escondido?" Além do trauma psicológico, os bulímicos aumentam sensivelmente o risco de doenças graves, que podem culminar com uma parada cardíaca.
Disciplinar a mente pode se tornar uma tarefa fácil através de técnicas de relaxamento. Elas possibilitam que você entre em contato com seus medos, ansiedades e carências. No entanto, muitas pessoas dizem: "Isto pra mim não funcionou". O relaxamento, portanto, pode gerar ansiedade e se tornar intolerável. Iniciando um programa de relaxamento sem orientação, você possivelmente continuará concentrando-se nos seus pensamentos estressantes. É preciso que aprenda a relaxar de forma passiva. Através da respiração você pode regular o sistema nervoso autônomo, que controla as mudanças fisiológicas (temperatura e suor dos pés e mãos, aceleração cardíaca, tensão muscular, etc). Para respirar fundo fique numa posição confortável tendo apoio para todos os músculos do corpo. Inspire sempre pelo nariz dilatando os músculos do abdômen e expire pelo nariz ou pela boca contraindo os músculos. Estabeleça um ritmo natural. Se você mantiver-se rígido mentalmente, terá problemas com seu discernimento mental e para racionalizar suas idéias. Eventualmente essa rigidez se refletirá na sua perspectiva de vida. Relaxar não é difícil mas requer prática regular.
Os médicos americanos Ray Rosenmann e Meyer Friedman, pioneiros na pesquisa sobre personalidade do tipo A (pessoa compulsiva, hostil, sempre correndo contra o relógio, com dificuldade para dizer “não”) e ataques cardíacos, demostraram que o stress causa mudanças fisiológicas, resultando na liberação de adrenalina. A adrenalina contribui para a formação de maiores quantidades de ácidos gordurosos provenientes de tecido diposo. Essas mudanças, por exemplo, nos níveis de triglicerídios e colesterol, têm sido associadas e usadas para diagnosticar casos de doenças coronárias. Mais recentemente, estudos têm ressaltado as mudanças fisiológicas causadas pelo stress, como na pressão arterial, na catecolamina na urina e no sangue. Adicionalmente, o stress prolongado, em geral, diminui a estamina física, os reflexos da pessoa e o nível de alerta mental. Seus danos dependem do tipo da personalidade da pessoa, o grau de stress vivenciado e a maneira como a pessoa lida com as situações estressantes. Há quase duas décadas, Friedman e Rosenmann alertaram que o ataque cardíaco prematuro não se tratava de qualquer acidente: era a culminação previsível de um tipo de comportamento considerado crônico, auto-induzido e característico de personalidades autodestrutivas.