Perguntas e respostas

  • Tenho crises de enxaqueca que me deixam totalmente disfuncional para executar minhas atividades. Não consigo nem ir trabalhar. Há algum tratamento não medicamentoso que possa me ajudar?

    O tratamento de biofeedback, que consiste no uso de aparelhos eletrônicos sensores para monitorar as reações fisiológicas e emocionais, tem sido usado com sucesso, nos Estados Unidos, juntamente com técnicas de relaxamento para tratar a enxaqueca. Diversos estudos americanos realizados com pessoas que sofrem de enxaqueca indicam, em média, uma redução de 85% na duração e na freqüência dos sintomas de acordo com uma publicação do Jornal da Academia Americana de Neurologia. As pessoas aprendem a monitorar os aparelhos de biofeedback, principalmente, a temperatura periférica (mãos e pés), pois a sensação das extremidades frias, geralmente, antecede a aura. As técnicas de biofeedback e relaxamento profundo possibilitam uma mudança no sistema vascular. A informação visual e auditiva emitida pelos aparelhos ajuda a pessoa a relaxar e atingir um estado de equilíbrio emocional.


  • Tenho lido que o burnout é uma doença ocupacional. Isso é verdade?

    O burnout pode afetar qualquer pessoa independente da idade, sexo ou atividade profissional. A pesquisadora americana Maslach, que cunhou o termo nos anos 80, o definiu como uma doença profissional. O conceito se popularizou na década de 90, nos Estados Unidos, significando um nível de stress devastador. O burnout causa exaustão física e mental acarretando problemas emocionais e de relacionamento na vida pessoal e profissional. A pessoa se sente, literalmente, sem saída. Segundo pesquisas realizadas pela ISMA-BR (International Stress Management Association no Brasil), 30% dos profissionais brasileiros sofrem de burnout. A solução está em ações integradas que incluem um estilo de vida mais saudável e o comprometimento do governo em abraçar políticas de prevenção ao stress. Isso porque as doenças causadas pelo excesso de stress custam cerca de 300 bilhões de dólares por ano ao sistema de saúde, segundo pesquisas americanas.


  • Tenho muito medo de cachorro mas não quero transmitir isso a meus filhos. Como posso controlar-me?

    Algumas pesquisas americanas demonstram que certos medos (lugares fechados, altura, cobra) são respostas basicamente genéticas a situações que são introduzidas à pessoa como perigosas. Uma pessoa pode tornar-se fóbica presenciando o medo de outra, embora possa achar o medo irracional. Os especialistas americanos continuam indicando a confrontação como uma maneira eficiente de controlar as fobias.
    Esses mesmos estudos consistentemente demonstram que a maioria das fobias podem ser curadas não através de medicação, mas com um tratamento que estimule a confrontação do medo. Terapias de comportamento funcionam bem para quase todas as fobias, com a possível exceção da agorafobia, que muitas vezes também requer a prescrição de medicamento. De qualquer forma a pessoa precisa aprender técnicas de autocontrole para que reprograme sua reação a situações que lhe geram fobias.


  • Tenho notado que em momentos de grande pressão reajo bem à situação. No entanto, pouco depois sempre termino com uma inflamação na garganta ou gripado. Qual é a causa desta minha reação?

    Geralmente as pessoas associam dor de cabeça, hipertensão e insônia ao stress, não se dando conta de que quando trabalham o mesmo número de horas por dia e não são produtivas que isto pode ser devido a pressões emocionais. Muitas pessoas desempenham sua atividade sob um alto nível de stress. Entretanto, com freqüência depois de encerrada a tarefa, seja um relatório da empresa ou um trabalho para a escola, pegam uma gripe ou vírus. A pressão de executar o trabalho pode acabar com a resistência da pessoa, diminuindo a eficiência do sistema de imunidade. Ansiedade e stress dificultam a aprendizagem e a memória.

    Alguns indivíduos, principalmente adolescentes, notam uma espinha na pele poucos dias antes de um acontecimento importante. Os dermatologistas americanos associam acnes, dermatite, irritações da pele, algumas alergias e queda de cabelo ao nível de stress. Algumas pessoas questionam por que sofrem de dor muscular ou perda do desejo sexual, enquanto outros gaguejam ou têm problema de concentração. A teoria mais popular indica uma causa genética. O corpo tende a quebrar na parte mais vulnerável. A parte mais fraca do corpo pode servir de barômetro para que você possa avaliar o seu nível de stress.


  • Ultimamente ando superagressiva. Qualquer coisa, já ataco. Como fazer para me controlar?

    A agressividade é uma emoção que gera adaptações no corpo, podendo afetar o funcionamento dos órgãos e provocar doenças físicas e mentais. A agressividade causa uma constante mobilização do sistema nervoso e cardiovascular. Como a raiva, a agressividade é expressa corporalmente - os olhos ficam vermelhos; os músculos, principalmente os maxilares, enrijecem; as bochechas tremem; as extremidades, mãos e pés, ficam frias e suadas e a respiração se torna rápida e superficial. Identifique a situação geradora da sua agressividade. Se não tiver controle sobre ela, racionalize a situação de forma positiva, se possível, senão apenas neutralize o pensamento. Focalize a atenção em restabelecer uma respiração pausada e profunda enquanto se desliga, mesmo que momentaneamente, da situação que lhe está perturbando.


Faça uma busca por palavras-chave

Copyright © ISMA-BR 2001
Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial.
ISMA-BR - International Stress Management Association no Brasil
CNPJ: 03.915.909/0001-68
Rua Padre Chagas, 185 conj 1104
Moinhos de Vento
90570-080 Porto Alegre, RS
+55 51 3222-2441
stress@ismabrasil.com.br